quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Não Perder a Simplicidade!


Olá Pessoal!
Andei pensando muito sobre tudo que aprendi com os meus queridos amigos idosos, os meus velhinhos favoritos, como gosto de dizer. Conheci muitos deles e tenho postado aqui nossas histórias. Tenho ainda muitas outras para contar.

Muitas culturas veneram seus anciões e aprendem com eles sábias lições. Nós, infelizmente ainda não aprendemos a dar o devido valor àqueles que cuidaram de nós com tanta eficiência. Muitas vezes achamos que eles não sabem mais das coisas, que não são capazes e queremos cuidar deles como se fossem nossas crianças. O corpo pode até estar cansado e desgastado pela longa jornada, mas a alma deles, acreditem-me, permanece sempre jovem. Estão sempre dispostos a nos dar de si, nos ensinar e contar suas experiências. Nós devíamos confiar mais neles. Devíamos deixá-los nos mostrar mais do quanto são capazes.

Duas coisas me fizeram pensar muito sobre o "envelhecer" por esses dias: a primeira delas foi um filme chamado: Meu Pai, uma lição de Vida, com o Jack Lemon e Ted Danson. Dias depois, vi um documentário muito interessante no canal Discovery. Ambos mostram que quando valorizado, o idoso envelhece melhor, mais capaz de cuidar de si e com mais saúde.

O filme, mostra a evolução de um idoso, depois que o filho e o neto vem para casa, para cuidar dele, enquanto a mãe está no hospital. Essa convivência os aproxima e juntos começam a dividir as tarefas de casa, passam mais tempo conversando e se divertindo juntos. O pai melhora consideravelmente. Um senhorzinho totalmente dependente, passa a tomar decisões, fazer suas próprias refeições e adquire independência, após esse contato com o filho e o neto, que o encorajam.

O documentário, mostra um teste feito em 1979, onde idosos foram levados para uma casa e lá teriam que fazer eles mesmos suas próprias coisas. O resultado foi surpreendente: todos eles voltaram para casa mais independentes, mais dispostos e melhoraram sua saúde.

Eu tenho muita sorte nessa vida e a felicidade de ter convivido com amigos mais velhos, bem mais experientes que eu, e sempre aprendi muito com eles. Uma das coisas mais interessantes que eles me ensinaram foi: "Não Perca Sua Simplicidade!". Ouvi isso de quase todos eles e entendi que no final da nossa caminhada é isso que vamos finalmente compreender. No final das contas, o mais simples, realmente é o mais importante!
Não perder nenhuma oportunidade de estar com os nossos entes queridos e mais experientes, pode ser um gesto muito inteligente, pois só quem já trilhou, na nossa frente, o caminho que estamos fazendo, pode nos dar as dicas certas.

Como vocês estão acompanhando, tenho histórias belas, de contatos que me enriquecem muito, mas todos eles me disseram que eu não devia perder a simplicidade e não perder a minha essência. Não procurar muito longe de mim mesma a minha felicidade, pois ela está nas coisas simples à nossa volta e não tão longe como sonhamos e imaginamos.

Vamos pensar nisso?


2 comentários:

  1. Dri, a cada historia lida sua, relembro algo bom que a correria do dia-a-dia, novos projetos nos fazem deixar para tráz, como não deixar perder a minha essência.
    E tenho pais idosos, meu pai tem 71 anos e é daqueles senhores que tem N histórias para contar, um dia quero muito que vá tomar um café conosco em Londrina para você o conhece-lo.
    Um beijo

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  2. Claro que vou Rê... eu tenho muita facilidade de fazer amizade com pessoas idosas, é inexplicável a minha simpatia por eles e deles por mim.
    Eu tenho uma amiga cujo pai, idoso, segundo ela não gosta de visitas, não gosta de nenhum amigo dela. Pois bem, outro dia fui na casa dela e ela ficou admiradíssima de me ver no maior bate papo com o o pai dela. Ele quis fazer até café para mim e quando fui embora me deu até um presente. Essa amiga me disse depois: eu não sei o que você tem, porque meu pai não gosta de ninguém, mas adorou você.

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